A reportagem da CBN visitou o espaço nesta segunda-feira para repercutir a situação com os usuários, que estão indignados
O aposentado Marcos Reis procurou o banheiro masculino do piso superior do Terminal Central nesta segunda-feira (12) e se surpreendeu com os cones instalados na entrada do local. Tanto o sanitário masculino como o feminino estão interditados por conta da reforma que o espaço passa desde outubro do ano passado. O serviço, inclusive, está atrasado. Os banheiros foram fechados para a conclusão do serviço. O passageiro teve que segurar a vontade de se aliviar até chegar em casa.
Os banheiros do piso inferior continuam abertos, mas muitos idosos preferem esperar diante da interdição dos sanitários do piso superior. É o caso do aposentado Paulo Sérgio Balarin dos Santos, que usa uma bengala para andar. Ele conta que as escadas rolantes do terminal quase sempre estão com problema e que o elevador também está interditado por conta da reforma. A falta de acessibilidade dificulta a locomoção dele e de outros diversos idosos que passam pelo espaço todos os dias.
Mas até quem consegue ir até o piso inferior reclama. Isso porque os banheiros do térreo estão em péssimo estado. Nem trinco nas portas tem, conforme contou a autônoma Bárbara Machado.
Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Obras garantiu que os banheiros serão liberados até quarta-feira (12). Em relação ao andamento da reforma, o município confirmou que concedeu à empresa responsável um aditivo de verba no valor de R$ 400 mil para que o serviço seja finalizado. Vale lembrar que a terceirizada também já conseguiu um aditivo de prazo, que jogou a entrega da revitalização de maio para agosto deste ano. A secretaria garantiu que o serviço ganhou novo fôlego nas últimas semanas e que o prazo será cumprido.
As irmãs Maria Aparecida e Rosângela Ricieri esperam que isso realmente aconteça.
A revitalização do Terminal Central prevê melhorias para os banheiros e para o elevador, além de pintura geral, reparos nos sistemas elétrico e hidráulico, entre outros serviços. Com a liberação do aditivo de verba, os custos para os cofres públicos com a reforma gira em torno dos R$ 2,7 milhões.
Fonte: CBN Londrina