Pacientes são do sexo masculino, um tem 25 anos e outro 36, e estão em isolamento domiciliar para tratamento
O boletim epidemiológico sobre a varíola dos macacos – Monkeypox, divulgado toda terça-feira pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), confirmou mais dois casos positivos da doença, em relação à semana anterior, subindo de seis para oito. Os dois novos casos são de pacientes do sexo masculino, um de 26 anos e outro de 35. Os dois estão em isolamento domiciliar para tratamento e permanecerão em suas casas até que os sintomas da doença desapareçam. Os outros seis pacientes confirmados já cumpriram o período de isolamento e foram liberados para suas atividades normais, por serem considerados curados.
O boletim contabiliza sete novas notificações de Monkeypox, subindo de 45 para 52. Deste total, 17 pacientes estão em isolamento domiciliar, aguardando o resultado dos exames enviados para o Laboratório Central do Estado, (Lacen), em Curitiba. O local faz o gerenciamento do envio das amostras para São Paulo, onde são feitos os processamentos dos exames, no Instituto Adolfo Lutz.
De acordo com a SMS, um paciente ficou internado, durante a semana, mas já teve alta hospitalar e permanece em sua residência. Do total das notificações, 22 casos foram descartados, pois não houve detecção da doença. As informações foram repassadas pelo secretário municipal de Saúde, Felippe Machado, em coletiva de imprensa realizada na manhã desta terça-feira (6).
“Observamos que está havendo um crescimento exponencial desta doença em todo o brasil, embora em Londrina conseguimos ter um controle um pouco maior. A nossa orientação é para que as pessoas fiquem atentas a qualquer surgimento de lesões pelo corpo, de forma inesperada e rápida. Se isso acontecer, elas devem buscar atendimento em uma unidade de saúde, pública ou particular, pois nós capacitamos toda a rede de saúde do município para fazer a identificação destes casos e, se necessário, iniciar o protocolo de tratamento”, informou o secretário Machado.
Contágio e sintomas – A transmissão da varíola dos macacos entre humanos acontece, principalmente, por meio de contato pessoal com lesões na pele ou fluidos corporais de uma pessoa infectada ou objetos contaminados por pessoas já infectadas.
A infecção causa erupções na pele que geralmente se desenvolvem pelo rosto e depois se espalham para outras partes do corpo. A pessoa infectada só deixa de transmitir o vírus quando as crostas desaparecem da pele. Além das erupções na pele, os principais sintomas são febre, seguido de adenomegalia (gânglios inchados) e dores (muscular e cefaleia).
Casos no Brasil e mundo
No Brasil, o primeiro caso da varíola dos macacos foi confirmado foi no dia 9 de junho, em São Paulo. No momento há 5.525 casos confirmados no país. São 53.561 casos no mundo, registrados em 103 países, e 22 óbitos.
Fonte: Blog Prefeitura de Londrina