Técnicas e técnicos administrativos em educação (TAEs) da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e do Complexo do Hospital de Clínicas (CHC) realizaram um protesto contra a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) — responsável por parte da administração do hospital — e a gestão da Universidade Federal do Paraná (UFPR), pela tentativa de suprimir o direito de greve dos trabalhadores e das trabalhadoras, através da ação judicial da Ebserh contra a greve nacional dos TAEs.
Os servidores estão em greve desde o dia 11 de março nas instituições federais de todo o País.
No Paraná, a mobilização ocorre na Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) e no Complexo do Hospital de Clínicas (CHC).
Na última segunda-feira (25), o Sinditest-PR — entidade que representa os TAEs das universidades no estado — foi notificado sobre a ação da empresa Ebserh contra a greve dos técnicos administrativos em educação de Regime Jurídico Único (RJU), no Hospital de Clínicas. Na medida liminar, a empresa alega abusividade do movimento e solicita a manutenção de 100% dos serviços, sob pena de multa diária.
No entanto, o hospital funciona com dois vínculos. Mesmo com a paralisação dos servidores técnico-administrativos RJU — ligados à gestão da UFPR —, cerca de 2/3 dos profissionais do hospital são empregados da EBSERH, e não estão em greve.
Na quinta-feira (28), o juiz plantonista da Justiça Federal, Seção Judiciária do Paraná, concedeu decisão favorável à Ebserh. O movimento paredista reivindica a valorização da carreira e reposição salarial, em 2024.
Fonte: Bem Paraná