Começa a valer nesta quinta-feira (1º) a nova tarifa da Zona Azul em Londrina, que não tinha reajuste desde 2016. De acordo com a CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização), o valor pela meia hora estacionada passará dos atuais R$ 0,85 para R$ 1,25. A medida vai passar a vigorar por meio de decreto do executivo.
Segundo Wellington Marcatti, coordenador da Zona Azul, o pedido de elevação da tarifa ocorreu neste ano e passou por análise. Desde a última correção, ele explica, os custos do serviço aumentaram substancialmente.
“Entendemos que essa readequação veio num momento importante e nos dará fôlego para continuar aplicando recursos em nossas atividades socioeducacionais”, pontuou o coornador. As ações a que se refere são desenvolvidas pela Epesmel (Escola Profissional e Social do Menor de Londrina), instituição responsável pela gestão do estacionamento rotativo londrinense.
Além da sede, na avenida Angelina Ricci Vezozzo, a Epesmel tem unidades no conjunto Mister Thomas, no jardim Interlagos e no distrito de Paiquerê. No total, atende cerca de 1.500 crianças e adolescentes em programas sociais que visam à formação e inserção profissional, ao fortalecimento de vínculos e à iniciação esportiva.
De acordo com Marcatti, em 2022 foram arrecadados, em média, R$ 350 mil mensais com a Zona Azul. Os valores coletados são revertidos totalmente na manutenção do serviço, que conta com cerca de 60 funcionários e dispõe de 120 parquímetros espalhados pela área urbana, e nos projetos sociais tocados pela Epesmel, detalha o coordenador.
Mesmo com o reajuste, a Zona Azul em Londrina segue com preços menores do que os praticados em Curitiba, Florianópolis e Caxias do Sul (R$3 a hora), em que o modelo de aplicativos e parquímetros também estão à disposição do munícipe.
Vagas rotativas
Londrina tem atualmente 2.359 áreas de estacionamento regulamentado. A maior parte delas, 1.758, está distribuída pelo quadrilátero central. A avenida Bandeirantes conta com 416 espaços e, na região do Centro Cívico, há 185 lugares disponíveis.
Também há estudos para ampliação da Zona Azul para espaços como a avenida Duque de Caxias e Gleba Palhano.
Para usar o serviço, além dos totens nas ruas – que convertem as moedas inseridas em tempo de estacionamento – os créditos para utilização das vagas podem ser adquiridos com os trabalhadores que operam a Zona Azul. O pagamento pode ser feito em dinheiro, nos cartões de crédito e débito e, ainda, via PIX.
Outra maneira de efetuar a compra é por meio do aplicativo Estacione Legal, disponível para dispositivos Android e iOS, que possibilita a obtenção de créditos com pagamento on-line e por boleto. O app permite, inclusive, a recuperação dos valores pagos e, eventualmente, não utilizados.
Fonte: Portal Bonde