Apesar da redução, Ministério dos Transportes sinalizou que algumas praças podem encarecer
As tarifas dos lotes 1 e 2 do próximo modelo de concessão rodoviária do Paraná serão, em média, 28% mais baratas, afirmou nesta quarta-feira (3) o Ministério da Infraestrutura. O cálculo, no entanto, considera valores absolutos, sem contar a inflação.
Os lotes em questão contemplam 12 praças de pedágio. Não foram antecipadas as projeções de pagamento para cada uma das passagens individualmente, mas, segundo o governo Federal, pode haver variações para mais ou para menos na comparação com a tarifa corrigida praticada no encerramento do contrato anterior.
Na praça de Lapa, por exemplo, a redução será de 33%. A cobrança básica do trecho no fim do antigo modelo, para veículos com dois eixos, era de R$ 14,40. Com a diminuição, o novo valor seria de aproximadamente de R$ 9,65.
Por outro lado, em Porto Amazonas a diferença será 36% maior. A taxa pela tabela vigente no último dia dos antigos contratos era de R$ 14,40 – que, com o aumento previsto, pode passar para R$ 19,30, também para a tarifa básica.
Edital do novo pedágio sai em breve
A previsão é de que o edital para o leilão dos dois primeiros lotes seja publicado em 16 de maio, com a sessão na bolsa de valores em agosto e setembro deste ano.
Nesta quarta, o governador Ratinho Jr. esteve em Brasília para assinar o convênio de delegação das rodovias estaduais do Paraná. Desta vez, as PRs serão leiloadas em conjunto com as rodovias federais pela União, uma aposta do governo Federal para equilibrar os investimentos.
No lote 1 estão presentes trechos das BRs 277; 373; 376; 476 e PRs 418; 423 e 427. São, ao todo, 473,1 quilômetros de extensão – com a determinação de que 343 quilômetros de duplicações e outros 218 quilômetros de terceiras faixas.
Já o lote 2 engloba as BRs 153; 277 e 369 e as rodovias estaduais 092; 151; 239; 407; 408; 411; 508; 804 e 855, com uma extensão tota de 604,16 quilômetros. O projeto prevê 356 quilômetros de duplicações e 139 quilômetros de terceiras faixas.
Fonte: Jornal Plural