Mais de mil doses pediátricas estarão disponíveis para aplicação a partir de segunda-feira (23) em várias Unidades Básicas de Saúde de Londrina
Nesta sexta-feira (20), o secretário municipal de saúde, Felippe Machado, anunciou a liberação do agendamento para a vacina de reforço das crianças de 5 a 6 anos de idade, contra a Covid-19. Os pais e responsáveis pelos pequenos devem acessar o site da Prefeitura de Londrina (http://www.londrina.pr.gov.br/), a partir das 18h desta sexta para escolher o dia, local e horário da imunização. A vacina a ser aplicada será da fabricante Pfizer-Biontech.
No momento, foram liberadas mil vagas das doses de reforço a serem aplicadas a partir de segunda-feira (23), em diversas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de todas as regiões da cidade. Por dia serão abertas 250 vagas. Na segunda-feira (23), os pais poderão escolher entre as UBS Santa Rita (oeste); UBS Parigot de Souza (norte) ou UBS Cabo Frio (norte). Na terça-feira (24) estarão à disposição a UBS do Jardim do Sol (oeste) e a UBS Santiago (oeste). Na quarta-feira (25), a UBS da Vila Casoni (centro), a UBS Eldorado (sul), a UBS Marabá (leste), a UBS Vivi Xavier (norte), a UBS Parigot de Souza (norte) e a UBS Armindo Guazzi (leste). Por fim, na quinta-feira (26) estarão abertas as UBS do Jardim do Sol, a UBS Ouro Branco e a UBS Marabá.
De acordo com dados da Secretaria de Saúde, em Londrina, há 2.200 crianças entre 5 e 6 anos, que tomaram as duas doses da vacina há mais de 4 meses, que são aptas a receberem as doses de reforço. “Identificamos mil doses da vacina da Pfizer pediátrica que não estão tendo saída, ou seja, são doses que poderiam ser usadas para o início do protocolo vacinal ou para as segundas doses. Entretanto, a procura pela vacinação diminuiu consideravelmente. Por outro lado, com a orientação do Ministério da Saúde para a dose de reforço nessas crianças, a Prefeitura de Londrina entendeu por bem, até mesmo por conta da volta às aulas, oportunizar o acesso a essas mil crianças a partir da próxima segunda, em várias Unidades Básicas de Saúde da nossa cidade”, explicou Machado.
Nesse primeiro momento, não será possível alcançar todas as crianças dessa faixa etária, mas a intenção da SMS é maximizar o aproveitamento das vacinas. “Após abertos os fracos, há um tempo que a gente precisa usá-los, senão a orientação é que as vacinas sejam desprezadas e inutilizadas. Nós não podemos correr o risco de perda, por isso nos organizamos internamente, de forma a dispor, inclusive de motorista para fazer a logística de uma unidade a outra, para que a gente otimize ao máximo essas mil doses disponíveis e consiga vacinar as nossas crianças”, disse o secretário de saúde.
Novas doses – No momento, não há prazo para o recebimento de novas doses de vacina contra a Covid-19, incluindo da baby, que atende as crianças de 6 meses a menores de 3 anos. No início de dezembro de 2022, a SMS recebeu 790 doses dessa vacina baby, quando começou a aplicação de reforço. No momento, ainda há um estoque de segurança para a aplicação das segundas doses nesse público infantil.
Covid em números – De acordo com o Boletim semanal da Covid-19 em Londrina, divulgado na manhã desta sexta-feira (20), 254 novos casos foram confirmados nos últimos sete dias, outros 356 foram considerados curados e sete óbitos foram registrados. Somando aos casos constatados até o momento, o Município de Londrina já contabilizou 160.209 confirmações da doença; 140 casos estão ativos; 157.399 se curaram do Coronavírus, mas infelizmente outros 2.670 falecimentos se deram devido à doença.
Histórico – Nesta quinta-feira (19), a Prefeitura de Londrina, por meio da Secretaria de Saúde, completou dois anos do início da aplicação das vacinas contra a Covid-19 no Município de Londrina (leia mais aqui).Os primeiros a receberem a imunização foram os profissionais da saúde que estavam na linha de frente, combatendo o Coronavírus. De lá para cá, a Prefeitura de Londrina já aplicou quase 1.5 milhão de doses, mais especificamente 1.439.334 de doses em crianças, jovens, adultos e idosos.
Sobre isso, o secretário de saúde fez um balanço e lembrou da importância dos imunizantes para a retomada da normalidade e das atividades presenciais. “Em janeiro de 2021, tínhamos pouquíssimas vacinas e uma população grande para ser vacinada. Tínhamos que fracionar a liberação de vacinas por faixa etária e, às vezes, até cortar a data de nascimento dentro de meses. Dois anos depois, o cenário se inverteu. Temos muita vacina e pouca procura ao passo que algumas cidades acabam desprezando vacinas, não por vontade ou responsabilidade, mas por falta de pessoas a serem vacinadas em que pese todas as orientações das autoridades de saúde. Mas, não podemos perder de vista que só conseguimos retornar a nossa vida ao normal por conta do avanço da vacinação. Até que a gente diminua consideravelmente a circulação da Covid-19, as vacinas se farão necessárias”, considerou Machado.
Fonte – n.com ( blog Londrina)
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