Os vereadores de Londrina aprovaram projeto de lei que autoriza a criação do Hospital Veterinário Público do Município na sessão desta quinta-feira (12). A proposta, de autoria de Daniele Ziober (PP) e Flávia Cabral (PTB) pretende ofertar atendimento gratuito a cães e gatos de pessoas de baixa renda, ONGs (organizações não-governamentais) de proteção animal e protetores independentes.
Proposto pelas vereadoras Daniele Ziober (PP) e Prof.ª Flávia Cabral (PTB), A matéria permite que o poder público celebre convênios ou parcerias com entidades de proteção animal, ONGs, universidades, clínicas veterinárias, empresas e entidades de classe para garantir a efetivação do projeto de lei. Segundo a proposta, o Poder Executivo também será responsável pela implementação da Farmácia Veterinária Popular, destinada ao fornecimento gratuito de medicação para tratamento de animais domésticos atendidos pela Prefeitura.
As autoras disseram que a falta de um hospital veterinário público e gratuito em Londrina dificulta o acesso da população de baixa renda a este tipo de serviço, hoje restrito a clínicas particulares e hospitais universitários que cobram pelo atendimento. “É um absurdo que, por vezes, pessoas que ganham um salário-mínimo tenham que pagar preços exorbitantes para que tenham seus animais atendidos, quando não, por vezes, abandonam estes animais para que morram à própria sorte”, diz Flávia Cabral.
A vereadora Daniele Ziober afirma que tem conversado com autoridades em outras esferas de governo para viabilizar a implantação do hospital ou, ao menos, garantir parcerias com entidades ou instituições de ensino para ofertar atendimento veterinário gratuito. “Essas parcerias podem ser feitas com os hospitais universitários já existentes, o que seria muito bom para os alunos, que garantiriam um estágio. O projeto prevê também a modalidade de parcerias com o governo do estado, que seria o ideal”, defendeu.
Após passar em primeiro turno, foi aberto prazo regimental de 7 dias úteis para apresentação de emendas, antes do segundo turno de votações.
Fonte: Redação Bonde