Como estamos acostumados aos acordos pelo alto na política brasileira, a tendência é sempre de acreditar que CPIs acabam em pizza. É verdade que algumas acabam no forno, mas não é sempre que isso acontece.
A CPMI do 8 de janeiro, encerrada nesta semana, com um relatório de mais de mil páginas, o pedido de indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), oito militares de alta patente como mentores intelectuais da tentativa de golpe de estado, além de financiadores e outras figuras graúdas, certamente não teve seu encerramento na pizzaria.
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Fábio Silveira
Doutor em Comunicação pela Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação (FAAC), da Unesp/Bauru (2020) e mestre em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Londrina, UEL (2002). Possui graduação em Comunicação Social – Habilitação em Jornalismo pela UEL (1995).
Atualmente é professor colaborador/assistente do Departamento de Comunicação da UEL. Atuou como jornalista, repórter e colunista político no Jornal de Londrina por 19 anos (1995-2015, com intervalo de um ano, de maio de 1997 a maio de 1998), foi comentarista político da RPC em Londrina e comentarista político na rádio UEL FM, emissora educativa da Universidade Estadual de Londrina, como colaborador voluntário. Foi repórter da RPC (Rede Paranaense de Comunicação, afiliada da Rede Globo) em Londrina de julho de 2017 a novembro de 2020.
Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em Jornalismo e política, atuando principalmente nos seguintes temas: jornalismo, imprensa e política – londrina, imprensa, londrina – política e governo e ética.