Encaminhamento reforça necessidade de negociação de uma proposta concreta
A Assembleia Geral decidiu na noite de hoje (03) que o SindijusPR deve reforçar as mobilizações pela Isonomia. Por unanimidade, os servidores deliberaram por ações antes do recesso e na retomada das atividades em janeiro.
Com o fim da atual gestão e a demora da resposta do TCE, os servidores seguem indignados com a falta de respeito da administração em cumprir com a Lei que garante a equiparação das carreiras de nível médio.
Os servidores deliberaram que as novas ações serão realizadas até a Plenária Estadual, em fevereiro, quando um calendário de mobilização deve ser definido pela categoria. Entre as ações está uma reunião com o presidente Luiz Fernando Keppen até o dia 31 de janeiro.
Durante a Assembleia ficou evidente a insatisfação dos servidores quanto às pendências da gestão do Keppen, principalmente pela de comunicação com as informações dos servidores. Seguem indefinidas as pautas do Auxílio-Alimentação, os cadastro dos 50% para PCD e doenças graves, o adicional de qualificação e outras demandas importantes da categoria.
A coordenadora-geral do SindijusPR, Andréa Ferreira, adiantou que o Sindicato seguirá a cobrança das pautas dos servidores que foram prometidas pela atual administração. “Mesmo sabendo que muitas não serão cumpridas, os servidores merecem ao menos uma resposta do por que estas demandas não foram encaminhadas”, afirmou.
CNJ
Na terça também, o CNJ movimentou o Pedido de Providência da Isonomia abrindo prazo de cinco dias para SindijusPR e TJPR manifestarem se houve acordo. Na avaliação dos servidores, a melhor alternativa é requerer a suspensão por 6 meses para abrir negociação com a nova gestão do Tribunal de Justiça.
“O CNJ abriu prazo de cinco dias para o SindijusPR e TJPR se manifestarem sobre o acordo ou se querem o julgamento do pedido. O prazo curto é uma dificuldade para seguir com as negociações em meio a pouco mais de dois meses de gestão”, disse o advogado Ludimar Rafanhim.
Fonte: SindiJus-PR