A cidade registrou em julho deste ano um óbito, sendo um bebê de seis meses. O estado se mantém vigilante para coqueluche e reforça a importância na vacinação
A 17ª Regional de Saúde divulgou um levantamento referente aos casos de coqueluche com base entre os dias 01 de junho de 2024 até 07 de novembro deste ano. Neste período foram confirmados 265 novos casos na região de abrangência da 17ª Regional de Saúde, que auxilia cidades como Londrina, Ibiporã, Cambé, Rolândia, entre outras.
O atual levantamento registrou também 1.206 casos descartados, 419 registros de pessoas aguardando resultados de exames e um óbito registrado no mês de julho, sendo um bebê de seis meses residente em Londrina.
As cidades com o maior número de casos confirmados neste período na 17ª Regional de Saúde, foram; Londrina (194); Cambé (35); Bela Vista do Paraíso (13); Ibiporã (11) e Rolândia (5).
De acordo com Felipe Remondi, chefe de vigilância em Saúde da 17ª Regional, a vacinação é a melhor forma de prevenção e deve ser realizada nos primeiros meses de vida, aos 2, 4 e 6 meses de idade, com intervalo de 60 dias entre as doses, com a vacina pentavalente. Atualmente no Paraná, a cobertura vacinal está em 90%.
A coqueluche é uma doença infecciosa que afeta as vias respiratórias. Estima-se que uma pessoa infectada pode transmitir a doença para até outros 17 indivíduos. O que somado aos últimos dados divulgados, comprovam que o momento da doença em Londrina e região é preocupante.
A recomendação da Secretaria de Estado da Saúde é que gestantes e profissionais da saúde também recebam o imunizante. De forma excepcional, trabalhadores de saúde e educação que atuam diretamente com gestantes, puérperas, neonatos e crianças menores de 4 anos devem receber a dose para maior proteção e prevenção.
Fonte: CBN Londrina