Consultor econômico da ACIL afirma que alta no indicador, além de um certo descontrole nas finanças, pode ser explicada também pela inflação e a perda de poder aquisitivo das famílias.
Os dados de agosto do Sistema de Proteção ao Crédito da ACIL, mostram que a quantidade de consumidores que não conseguiu quitar seus débitos e teve o nome inscrito no cadastro de inadimplentes da entidade foi 21% superior na comparação com o mesmo mês do ano passado. Quando considerados os oito primeiros meses de 2022, a quantidade de londrinenses que entrou para a lista de maus pagadores da ACIL registrou um aumento de 15%.
Para o consultor econômico da entidade, Marcos Rambalducci, a alta da inadimplência, além de um certo descontrole nas finanças, pode ser explicada também pela alta da inflação e a perda de poder aquisitivo das famílias.
O consultor econômico da ACIL diz ainda que as seguidas quedas no preço dos combustíveis já conseguiram diminuir um pouco da pressão sobre a economia e acrescenta que o aumento da taxa básica de juros pelo Banco Central também deve ajudar a frear a inflação.
Rambalducci afirma que, além de economizar no que for possível e tentar aumentar a renda familiar, um bom caminho para fugir da inadimplência pode ser priorizar o pagamento das dívidas mais importantes.
Além do aumento na inadimplência, para piorar o cenário, as exclusões do cadastro foram 13% menores em agosto, quando comparadas ao mesmo mês de 2021.
O dado positivo é que, se considerado o acumulado de 2022, o total de consumidores que conseguiu deixar a lista de negativados foi 9% maior do que no mesmo período do ano passado.
Fonte: Redação CBN