Empresa responsável vai precisar justificar o novo atraso. Obra teve início há quase dois anos e já recebeu 13 aditivos
A novela envolvendo a construção da nova sede do SAMU, em Londrina, segue longe de ter um fim. Pelo último prazo concedido pela prefeitura, a empresa responsável teria até esta quarta-feira, dia 11 de janeiro de 2023, para concluir os trabalhos. Mas o serviço ainda não foi finalizado. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a terceirizada pediu um novo aditivo de prazo sob a alegação de que ainda espera pelo envio do material necessário para o término do cronograma.
O problema, segundo a construtora, envolveria alguns fornecedores. A solicitação, no entanto, não será atendida dessa vez, já que, conforme a prefeitura, não há nada que justifique o novo aditivo, que seria o 14º concedido desde a assinatura da ordem de serviço.
O município pretende notificar a empresa e cobrar, dia após dia, pela entrega da obra. A empresa pode responder a um processo administrativo e ser penalizada por conta do novo atraso. A Secretaria de Saúde também prepara a instalação de todo o mobiliário no prédio. O material foi adquirido mesmo antes da conclusão das obras para ganhar tempo e deve começar a ser encaminhado para a área já nos próximos dias.
Depois de pronto, o prédio vai contar com amplo espaço para o estacionamento das viaturas, heliponto, local para desinfecção dos equipamentos, refeitório, alojamento, almoxarifado e recepção, além de diversas salas para a regulação dos casos e outros setores. A sede vai centralizar o atendimento realizado pelo SAMU em cidades de todo o norte do estado. O investimento para a construção do prédio, oriundo do governo do estado, ultrapassa os R$ 5 milhões.
Fonte: Redação CBN Londrina